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O SER E O FAZER NA FILOSOFIA

 

 

A atividade filosófica hoje nos Países é entendida na maioria dos casos por aqueles que possuem uma função profissionalizante e que na maioria dos casos nem dominam técnica filosófica alguma, no entanto seus altos cargos em uma instituição dita de “ENSINO” dá aos candidatos ao estudo da filosofia uma sensação de segurança, de onde o seu interesse parte em síntese de uma busca por aquilo que notadamente consegue-se ver que no caso é a atuação de um profissional em âmbito acadêmico ou no exercício literário.

Infelizmente essa manifestação de imagens que possa ser em algum sentido a filosofia em essência trás um belo engodo onde nem a pratica profissional nem mesmo a produção literária possa a exercer em algum momento um exercício filosófico autentico, visto que ensinar filosofias ou produzir alguma obra literária de método ou de ensaio etc.

A prática e o domínio de instrumentos filosóficos, e todo repertorio de erudição filosófica tradicional não pode ser confundido com a ação momentânea filosófica que se passa na cabeça do sujeito naquele exato momento, como sendo ele o portador da tradição com o repertório instrumental e a capacidade de importar para dentro de sí instrumentos que ele extraiu da sua própria realidade real e temporal, desse modo podemos entender que ensinar algo sobre filosofia como sistema de ensino pronto e acabado, e resolver problemas de caráter filosófico da realidade em torno são duas coisas muito diferentes.

Com isso não queremos dizer que todas as instituições de ensino estão errando em propor sistemas tradicionais para modelar o futuro aspirante no exercício da função, mas que a síntese pedagógica e sua coletânea de disciplinas que instrumentalizam, além do metodo imposto que pretende preparar o filósofo para FUNCIONAR em consistência real e factual como pensador da sociedade a qual pertence não tem essa consistência pelo simples fato de que as grades não possuem o método de colocar o SER dentro mesmo do material ao qual é o objeto do desenvolvimento intelectual.

A crítica não é somente para fazer abalo e escândalo, mas mudança, a falta de filósofos que possuam capacidade de falar e refletir sobre a realidade é escassa, e isto se vê em instituições, em obras e na cultura do país como um todo, o que vemos é uma reprodução de intelectuais que analisam os problemas dos problemas e já não conseguem enxergar a raiz primaria de todos eles, os meios educacionais é o que se fere mais e o que só usa de medidas paliativas das quais só encalçam o fundo de prejuízo ao qual toda uma nação possa esta mergulhada.

Onde buscar preparo e ao mesmo tempo força de dever para com aquilo que pretende combater e alcançar pelo menos satisfação interna de dever cumprido?

Se em algum momento dentro de si já existe alguma espécie de desejo naquilo que se pretende FAZER, então já podemos começar a rastrear e procurar o que SER para cumprir esse desejo, nessa trajetória o caminho pode desviar o curso para alguma alienação se na busca o desejo for incorporando na recusa de aceitar as dificuldades, onde nessas mesmas os desafios extras são calços de fortalecimento interior na busca por FAZER e já no trajeto do objetivo SENDO o desejo já incorporado.

Diante da massa gigante de inaptidão alguém que ainda não se sinta contaminado só pode mesmo mergulhar em si e buscar por algo que lhe traga interioridade de consciência HONESTA, nesse ponto podemos ter o auxilio mesmo de materiais ou daqueles que de forma antagônica propõe algum desenvolvimento diante do que é notadamente problemático nesse campo do conhecimento, e nesses buscarmos de onde parte suas intenções, para assim podermos nos equipar de algum modo em face do que pode ser verdadeiramente produtivo e aplicado.

Não é de hoje que os exemplos mais admiráveis de intelectuais que nasceram de alguma espécie de caos vendo nesse próprio caos a probabilidade de achar um ponto de percepção concreta das causas e efeitos de tudo em torno ou pelo menos pontuar de forma fundada alguns aspectos gerais desse caos, aqui nesta nação a historia é semelhante os pensadores mais consistentes tiveram um escopo padronizado pelo motivo mesmo que o padrão não consiga adestrar o caos, mas Apartir do caos pode-se fomentar alguma espécie de modelo padronizado, que será moldado na dificuldade do momento. Isso sempre aconteceu dentro de qualquer nação onde um pensador consegue erguer um pensamento que ganha corpo à medida que ele vai extraindo dos problemas a experiência e fundando simultaneamente seu sistema filosófico. O contrario é que acontece aqui, nos casos raros são onde vemos a fidelidade com a tradição não por mera repetição, mas por vivencia de SER o que se FAZ.

Do contrário o País só tende a querer SER o que não É, e querer FAZER o que não SABE.

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