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FILOSOFIA CRONOCENTRICA

OS TEXTOS ABAIXO FAZEM PARTE DO LIVRO QUE EXPÕE A SÍNTESE DO SISTEMA FILOSOFICO FILOSOFIA CRONOCENTRICA POSSUI DIREITOS AUTORAIS DO AUTOR.

PARTE I

INTRODUÇÃO

 

A Filosofia tem como uma de suas intenções oferecerem ao pensador as ferramentas necessárias para que este possa fazer as devidas aferições de sua realidade sem que este seja consumido em algum tipo e alienação e que não incorra em erros dentro de si mesmo ao isolar sem que perceba ou ainda que perceba anule alguns fenômenos da sua realidade.

Desse modo toda a estrutura que engloba o ser, seja ela o próprio ser, sua estrutura pessoal, as coisas, algos, objetos em torno do ser e o próprio espaço tentem a fazer uma espécie de relação uns com os outros em uma espécie de dialética infinita a qual trás no ser os sinais ainda que abstratos da influência do universo em torno .

Muitos foram os filósofos que tentaram fazer diversas analises entre um fenômeno e outro a respeito das relações entre o ser e este universo seja a dificuldade em qualquer que fosse o assunto era e ainda continua sendo muito grande. Deste a existência no sentido ôntico do heideggerianismo, o homem no platonismo, o amor em cristo, à justiça em Sócrates, à injustiça etc. a longa discussão sobre quaisquer desses assuntos só comprova a dificuldade intrínseca em cada, e em termos de analise e problemática no sentido explicativo.

Dentro do cenário clássico a filosofia com o seu tripé Sócrates, Platão e Aristóteles levantaram as principais das questões do sentido da existência humana. Porém Jesus Cristo resolveu todos como que em uma só tacada de Mestre.

Fato é que a dificuldade ainda reina absoluto dentro de cada assunto e suas variações, deste modo o filosofo no seu sentido investigativo não se conforma que com as soluções ou especulações já declarado ao longo da história devido o fato de que à história registrada não ser a própria história do sujeito e onde sua presença com o de ser ele o sujeito do espaço e que vive neste momento atual, ele retornará aos mesmos problemas propostos pelos antigos e começará do inicio sua busca por raciocinar dentro da sua realidade, e ainda que esta sua busca seja abreviada por alguma verdade já constatada por elementos complementares já registrados, ele pretendera acha-la no seu em torno.

Com a exposição da “Filosofia cronocentrica/ síntese e sistema” como o titulo propõe não pretendia nem pretende ser a verdade conclusiva, levando em conta que o método já propõe o cronocentro existencial em casa ser e em cada realidade em particular, muito menos uma falsa premissa baseada em raciocínios sem fundamento, mas pretende ser antes honesto consigo mesmo, e simplesmente expor esta proposta, não pretende ser a resposta mais a reflexão, nem a negação ou afirmação absoluta de algo, mas a observação constante da realidade e aferição Honesta nos pontos abordados, desse modo verificando também através do modelo estrutural filosófico aqui apresentado como ponto de contraste a verificar, fica a cargo de o leitor usar aquilo que lhe for de proveito e descartar aquilo que não lhe convém.

A aprovação ou reprovação do método aqui exposto não resolvera os problemas a qual o próprio sujeito se depara em seu interior, a não ser que partindo do mesmo principio o sujeito comece a fazer um juízo honesto de si mesmo em relação a sua realidade.

De todo modo contamos com que as aferições feitas por você seja as mais honestas possíveis, pois contará mais com a sua própria do que de outro ou com a do próprio trabalho apresentado.

A “Filosofia cronocentrica/ síntese e sistema”  tem um titulo que também não é um fim em si mesmo levando em considerarão a realidade do próprio autor, deste modo um titulo momentaneamente convencional em relação à estrutura da obra.  

 

SÍDNEY DA SILVA SOUSA

FILOSOFIA CRONOCENTRICA

SÍNTESE E SISTEMA

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Quando falamos em cronos temos Chronos do grego: Χρόνος, "tempo" do latim: Chronus "eternidade" temos a intenção de colocar este conceito usando tal termo não no período histórico de determinado fenômeno, mas a concepção de uma determinada fração de tempo em termos de momento em relação ao sujeito, ou o sujeito no momento daquela fração de tempo seja o que marca um período demarcado em determinado acontecimento ou da existência do próprio sujeito ou de outro ente tomado como referencia como o centro daquele momento.

Quando falamos em centro se nos apoiarmos na geometria para exemplificar temos um ponto que esta no meio de uma figura geométrica independente da figura, aqui podemos fazer um paralelo ou um simbolismo:

Cronos: tempo, momento, eternidade etc. no que diz respeito não só a estrutura em termos de tempo cronológico mais da estrutura deste dentro de uma determinada perspectiva.

Centro: sujeito, algo, objeto etc. o ponto de referência do que é o que seria o ponto de variação ou centro de gravidade de uma determinada realidade.

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CRONOS

 

Tem a noção tem temporalidade o momento em que o sujeito em relação ao espaço em que se encontra tem sua importância sendo o agente vital sendo uma constante do universo em torno. O tempo, espaço, e realidade, são aspectos deste mesmo conceito, a relação do espaço e dos entes contidos no mesmo conjunto e sua estrutura ordenada ou desordenada tendo como centro de gravidade o sujeito ou qualquer ente tomado como referencia como centro desse espaço.

Tempo- seu aspecto ordenado se refere ao estado de período, com que determinado fenômeno ou acontecimento se manifesta e se mantem.

Espaço- Aqui é onde a estrutura e o lugar onde os entes de uma determinada realidade se relacionam ou se conexionam.

Realidade- onde os fatos são a própria imagem dos fenômenos que ocorrem no tempo e no espaço, daqui e onde o sujeito cognoscente vive a experiência e faz seu exame de consciência racional objetiva e lógica.

A própria epistemologia nasce de um aprofundamento direto desse processo natural, assim como também todo traço metafisico ou Psicológico do sujeito vai se manifestando apartir desse processo de forma cronológica.

O raio que forma a estrutura do espaço não é facilmente mapeado pela função desse espaço em si nem pela sua importância intrínseca se não houver o centro ao qual é seu nivelamento, centro de gravidade ou platô de importância em sua relação com o ente ou entes de referência.

De modo pessoal o cronos se refere aos problemas e acontecimentos afins inerentes ao sujeito assim como toda forma de conteúdo de acontecimentos que se relacionam direta ou indiretamente com a sua vida seja no âmbito emocional/sentimental, material, financeiro de qualidade de vida, no campo espiritual, filosófico, Psicológico, etc.

 

CENTRO

 

O próprio sujeito tomado como referência ou outro ente em relação ao sujeito no momento. Neste aspecto o sujeito é o principal órgão de ação e reação da sua própria realidade, aqui ele é o centro de gravidade de todo o conjunto da existência dos entes ao seu redor.

O cronocentrismo no sentido da importância cronológica de um determinado período de tempo aqui só tem mesmo analogia, sendo o tempo e a duração do mesmo o raio que forma o corpo em termos de tamanho o que é o cronos, e os acontecimentos dentro desse tempo sendo o centro dos fenômenos ali contidos: os sujeitos, as situações e etc. desse modo também não é a importância cronológica de um determinado período da historia da humanidade ou de um lugar em particular, mas a gênese de importância universal de um sujeito no seu tempo, lugar, espaço e todo o raio existencial que o cerca.

Este conjunto sistemático se baseia na vida vivida em essência e a busca por aquilo que complete a alma em seu mais intimo e profundo aspecto. Na história da filosofia todos os sistemas filosóficos de Platão, Aristóteles, Descartes, Leibniz, Kant, Hegel, Nietzsche etc., sugerem um interesse em comum: a completude ainda que os aspectos possam ser gerais ou estritos, ainda que nas suas estruturas essenciais os sistemas todos tendem a serem diferentes buscam um Sentido de completude nessa visão do todo, então todo filosofo seja um Epistemólogo, Teólogo, Ontologista, metafísico, axiólogo, Lógico, Estético, Moralista, Ético, Psicólogo, Politico, Matemático, Físico etc. trás em sua atividade a essência da universalidade um conhecimento que pode ser movimentado dentro de outra realidade sem perder seus eixos fundantes de verdade, e sua estrutura de completude influída no mesmo conjunto.

O centro do interesse em qualquer realidade traz no desenvolvimento do sistema a própria estrutura de cronocentrismo existencial naturalmente, então forçar criação de conceitos apenas para preencher uma imagem estética do sistema é andar na contramão de seu desenvolvimento, o que podemos é apartir de um processo natural e fundamentar um conhecimento concreto partindo da gênese da realidade com sua estrutura real e fática.

Desse modo toda a atitude em relação à totalidade dos objetos é o que torna o sujeito o centro da realidade a sua volta e toda a estrutura ao redor do sujeito, ela é periférica.

A atitude em que o sujeito tem em relação a toda a totalidade da estrutura da realidade é que monta todo um sistema de categorias e de conceitos que apartir dele é que o sujeito cognoscente desenvolve um sistema de analise em relação a esta realidade.

Como de praxe em toda epistemologia moderna traçamos um mapa da construção da mesma para aqui fundamentar nosso metodo epistemológico.

 

René Guénon

 

Em sua obra Os Símbolos da Ciência Sagrada René Guénon sintetiza no inicio do estudo sobre a ideia do centro nas antigas tradições no VIII capitulo:

“Em suma, o Centro é ao mesmo tempo o princípio e o fim de todas as coisas; é, de acordo com um simbolismo bem conhecido, o alfa e o ômega. Melhor ainda, é o começo, o meio e o fim; e esses três aspectos são representados pelos três elementos do monossílabo Aum. en, ao qual L. Charbonneau- Lassay aludiu como um emblema de Cristo, e cuja associação com a suástica entre os sinais do mosteiro dos Carmelitas de Loudun parece-nos particularmente significativo. De fato, este símbolo, muito mais completo que o alfa e o ômega, e capaz de significados que podem dar origem a desenvolvimentos quase indefinidos, é, por um lado, das concordâncias mais surpreendentes que podem ser encontradas, comuns à antiga tradição esoterismo hindu e cristão da Idade Média; e, em ambos os casos, é igualmente e por excelência um símbolo da Palavra, que é real e verdadeiramente o "Centro do Mundo”.”.

O estudo de René Guénon embora se concentre nas antigas tradições fazem de certo modo um análogo do sentido em que apresentamos a filosofia cronocentrica de modo que a identidade ou a importância central e de entes é justamente sua importância e inferência possui sobre os entes e elementos circundantes.

Teoria do Conhecimento

 

Em síntese a reflexão do mundo externo e interno sempre se caracterizou como uma ação do homem em tentar entender a totalidade das coisas ou apenas ilustrar o seu conjunto e também no processo o método ou a ferramenta que vai se moldando na busca desse entendimento.

Antes de tudo é preciso entender que toda a construção epistemológica de um determinado sistema é intrínseco a ele, porem pode fazer um elo com os métodos já elaborados e desenvolvido ao longo da historia da filosofia desde seus primórdios.

 

Epistemologia cronocentrica

 

Não aprofundaremos nesse tópico, mas em trabalhos futuros, no entanto a síntese da epistemologia aqui proposta é para dar o que é uma das colunas de nosso sistema.

Em resumo conhecer aqui é de logo acessar o porquê e para que determinado conhecimento se auto produz ou é necessário para ser ferramenta ou metodo de estudo.

O produto do conhecimento deve ser examinado para achar sua causa, achando a causa busca-se o eixo central da mesma, encontrando esse centro entende-se onde se articula e a matriz fundante de determinados conhecimentos.

Acessar essa matriz do conhecimento é de logo a busca e ambição da maioria do Epistemólogo mais empenhados em qualquer área do conhecimento humano.

No entanto procuramos mostrar que o cronocentrismo busca dentro de uma determinada forma de conhecer sua estrutura central e temporal no que diz respeito às estruturas ou aspectos mais espaçantes, circundantes ou que contornam o eixo principal de qualquer modalidade do conhecimento.

 

 

No Organon de Aristóteles ele diz:

 

“... Não obstante, não é verdade, segundo parece, que em todos os   adquirimos conhecimento do que já existe, sendo difícil, senão impossível, haver conhecimento simultâneo do seu objeto. Se eliminarmos o objeto do conhecimento, anulamos o conhecimento em si mesmo, mas a eliminação do conhecimento não anula o seu objeto. “Com efeito, se deixasse de haver objeto de conhecimento, não haveria conhecimento, pois nada haveria a conhecer, mas se é o conhecimento que não há, tanto não obsta a que haja o seu objeto”. É o que se verifica no exemplo da quadratura do círculo: mesmo admitindo, no mínimo, que há quadratura do círculo como objeto de conhecimento, ainda não dispomos do seu conhecimento, apesar de ela ser objeto de conhecimento....”

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Em suma Aristóteles demonstra que a possibilidade de haver o conhecimento é apenas possível pelo fato de existir o objeto que é causa fundante e, portanto possibilidade para o desenvolvimento desse conhecimento, desse modo o cronos seria qualquer manifestação de conhecimento produzido pela descoberta do objeto que é o centro de toda forma de conhecimento possível.

Toda a logica aristotélica em seu sistema e todos os sistemas lógicos que vieram depois de Aristóteles em seus antagonismos, justificativas, análogos etc. possuem ainda que não expressos como ênfase seu eixo central.

O que seria o eixo central dos contrários, dos diferentes, ou dos justificados a não ser o ponto que os confundem, ou os tornam semelhantes, ou diferentes, ou que os justifiquem, ainda que em cetros pontos encontrar algum destes centros ou eixos seja difícil fato é que não há um conjunto ou sistema que não o tenha, ou não seria um conjunto ou mesmo um sistema.

Uma única peça de um sistema solta carrega as estruturas microcósmicas de sua estrutura de origem e vice-versa. O macrocosmo do conjunto ou do sistema carrega as sínteses de sua peça solta do conjunto.

Ora desse modo o conhecimento de algo minimizado pode dar notas de algo maximizado e vice versa. O centrismo no mínimo faz elo como máximo quando são encontrados seus genes de ligação.

Exemplo: um fragmento de uma rocha possui as informações de qual mineral na natureza esse fragmento pertence, um vegetal, um animal, um liquido, etc. Na ciências biológica apesar das suas dificuldades esse é um dado comum. Nas ciências exatas achar um x de uma questão pode ser difícil e trabalhoso, mas estas possuem também sua técnica e metodo bem apuradas.

Sabemos que, no entanto quando se trata de ciências humanas e sociais isso é complexo. Por exemplo, achar o eixo que dão notas da situação politica de uma determinada sociedade, onde começou e onde tal situação de converteu em determinado momento da historia daquele lugar,

O eixo fundante de um determinado sistema de funcionamento econômico, politico, ideológico, filosófico de um determinado fenômeno social. É um trabalho não só para filósofos, mas cientistas políticos, sociólogos etc. um trabalho em conjunto e que demanda uma alta envergadura intelectual.

Um único intelectual é como um sistema microcósmico em relação ao sistema macrocósmico da realidade natural que o cerca, com a diferença que a realidade natural sem a imposição do sujeito já é autossuficiente quando nos ocupamos de perceber a formidável e gigantesca se não infinita estrutura que a compõe, enquanto que o sujeito compõe a si mesmo com o passar das experiências acumuladas e repertórios de instrumentalizações adquiridas no decorrer de seu desenvolvimento, para a formação do seu EU assunto este o qual não aprofundaremos aqui.

De todo modo o que torna o sujeito qualitativamente funcional quanto uma determinada atividade é justamente a atividade a qual ele se ocupa em desenvolver, praticar, etc. e naturalmente não pela obtenção de qualquer titularidade que seja.

Um sujeito que estuda a sociedade para entender e propor soluções inerentes àquela área especifica será naturalmente um sociólogo, outro que se ocupa de problemas da mente um psicólogo, da politica um cientista politico, outro que se ocupa em entender qualquer  área do conhecimento e os problemas inerentes aquela área ainda que estrito ou de ordem geral um filosofo ou historiador, de outro modo o sujeito que se ocupa em concertar carros e estudar seu funcionamento um mecânico ou um engenheiro, um construtor de casas e estruturas afins um pedreiro ou um mestre de obras etc.

O que torna qualitativamente o sujeito ser quem ele é se torna de certo modo justamente o centro do seu interesse, aquilo que pode ser identificado como a força motriz, a causa de ele ser quem é, é justamente o objeto de seu interesse, e para torna-lo ainda mais consistente naquilo que ele é, ele busca o centro essencial dentro do centro do seu interesse, ou seja, absorver de tal modo os conhecimentos do objeto ao qual ele se dedica que sua formação vai dando notas e formas interiores que ampliam o desenvolvimento do seu ser, e que se convertem e até criam novos horizontes interiores no que diz respeito ao desenvolvimento do seu ser.

Ora aqui estamos dizendo que de fato a disciplina ou a ciência ao qual o sujeito de dedica esta intimamente relacionada com a essência do seu ser como ponto central da sua constituição.

Um sistema filosófico uma ciência humana qualquer esta de certa forma carregada dessa essência e tentar recorta-la apenas como instrumentalização disciplinar ou de ordem apenas profissional é certamente podar sua alma.

O ser com todas suas heterogeneidades é de certa forma um sistema ambulante de princípios, teorias, conceitos, ideias, etc. ainda que em constante processo evolutivo e de autoformarão constante, uma ciência ou um sistema de disciplinas humanas é como a forma condensada do sujeito e polida na exposição de sua estrutura formatada em linguagem literária, filosófica conceitual etc.

Todo sistema parte de uma base fixa de princípios que o norteiam em todas as suas estruturas e possuem uma função de ampliar esta mesma estrutura sem perder sua identidade e suas finalidades primarias e essenciais, de forma que incorporado ou mesclado por qualquer que seja o sistema antagônico perde sua identidade, ou seja um sistema só amplia-se de forma incorporada ou mesclada se as bases de outro sistema que se funde a ele possuem os mesmos princípios, do contrario ele se corrompe.

Ora conhecimento cronocentrico desse modo diz respeito em não perder ou em buscar o centro do conhecimento sem perder sua linha mestra, portanto desse modo buscar à verdade sobre qualquer conhecimento é de logo esse centro.

A forma de conhecer algo seja pelo estudo sistemático ou teórico, ou pelo acesso direto ou empíricas são as duas modalidades mais comuns de obter um conhecimento a respeito do objeto de interesse, a modalidade do conhecimento pode trazer seus benefícios e dificuldades, e hoje sabemos que ter o acesso às duas formas é complementar e pode-se absorver melhor o conteúdo daquilo que é o objeto do interesse do estudo em questão.

Dominar um determinado conhecimento em profundidade e amplidão, fazer desse conhecimento uma estrutura curta ou larga reduzi-lo ou alarga-lo na medida em que precisar adaptar algo a ele ou adapta-lo a algo sem perder seu eixo só é possível se o portador de tal conhecimento tem controle e domínio do seu centro.

Tem o essencial de domínio erudito e de experiências vitais que conexionem sua habilidade de expressa-lo metodicamente e porta-lo como ferramenta de desenvolvimento humano ou cientifico.

As disciplinas todas desenvolvidas por um gênio, um cientista, um filosofo, um biólogo, etc. e que hoje são ferramentas usadas em larga escala em qualquer setor que seja da sociedade foi ao mesmo tempo um processo de auto formação e desenvolvimento pessoal do sujeito que a desenvolveu.

É quase impossível o sujeito não estar intimamente relacionado interiormente com o objeto do seu interesse quando este não é somente objeto ou desenvolvimento de uma ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional, mas de desenvolvimento humano e interior.

Ora aqui estamos colocando que o centro do conhecimento de um determinado objeto ou de algo possui senão uma relação direta com o centro do interior do sujeito pode ao menos ter uma correspondência estrutural.

Como metodo a epistemologia cronocentrica tem a finalidade não só de investigar os dados centrais em termos estruturais de um determinado conhecimento, mas também sua gênese, sua fundação a possibilidade de um determinado conhecimento existir, observando não só sua causa o que seria, por exemplo, um objeto, e as formas de conhecimento que apartir deste podem se produzir.

A dimensão que a filosofia pode alcançar ao se debruçar em determinados problemas é gigantesca, a epistemologia, por exemplo, hoje se desenvolveu de tal modo que sua própria disciplina interna é ferramenta de investigação de si mesma a filosofia como um todo possui o mesmo caráter.

A teoria do conhecimento e todas as modalidades essenciais de especulação fazem de certo modo o elo mais comum entre sujeito e objeto e é nessa relação à epistemologia cronocentrica basicamente tem seu metodo naturalmente apresentado o cronos sendo o sujeito ou objeto tomado como ponto de referencias e o centrismo do mesmo modo tendo ou o sujeito ou o objeto tomado como referencia e em um estudo em particular o metodo busca o eixo central dessa relação.

Tempo, espaço, energia (relação teórica ou física) e o ente ou os entes da epistemologia cronocentrica são como que pontos marcados ou demarcados que de inicio podem dar as notas de um estudo em epistemologia.

O ponto chave é identificar em um quadro de esquematização os elementos essenciais de uma investigação, é como a fundação de um projeto para se construir um edifício, porém nesse caso um projeto filosófico.

Não vamos aprofundar nesse trabalho a epistemologia cronocentrica, mas apenas fazem a síntese de sua importância dentro do sistema.

A importância que cada peça dentro de um sistema tem é exatamente sua finalidade de funcionamento dentro do mesmo, desse modo a epistemologia cronocentrica não é só um metodo do qual apresentamos como nossa contribuição dentro da epistemologia, mas um metodo de checagem do que é um determinado conhecimento dentro do nosso sistema.

SÍDNEY DA SILVA SOUSA

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